Homilia para 2 de outubro de 2011, XXVII domingo de tempo ordinário, Domingo de Respeito à Vida


Homilia para 2 de outubro de 2011, XXVII domingo de tempo ordinário, Domingo de Respeito à Vida

“Eu vim para que todos tenham a vida, e a tenham em plenitude.” Estas palavras do Senhor são o tema deste ano para o mês de respeito à vida, o qual inauguramos este fim de semana. Desde o começo mesmo, os cristãos rejeitaram a prática da infanticida, a qual era comum entre os pagaõs. Os demais gregos e romanos abandonavam os bebês não desejados, para que morressem de frio e de sede. Da mesma maneira, a cura dos doentes e idosos sempre tem sido um signo distintivo das comunidades cristãs autênticas.

Hoje, estes valores são contra-culturais de novo. A nossa sociedade desvaloriza a maternidade, e muitas vezes retrata as crianças não-desejadas e os idosos doentes como um fardo para a sociedade e um impedimento para a realização pessoal das pessoas saudáveis e independentes. Por uma variedade de motivos, as mães podem sentir muita pressão para procurar um aborto. Cada dia tem mais esforço legislativo para permitir que as pessoas da terceira idade tenham açeso a suicídio assistido, seja para evitar o sofrimento, seja para aliviar o ónus financeiro sobre a família ou o sistema de saúde do estado. Em outras palavras, se dá mais importancia à qualidade de vida, que não à vida mesma. Temos que lembrar que, ainda que a qualidade de vida é importante, não é um valor absoluto. Às vezes temos que sacrificar parte da nossa própria qualidade de vida para ajudar as pessoas necessitadas, especialmente as mães com dificuldades, os bebês não-desejados, e as pessoas idosas que necessitam de cuidados.

É verdade que às vezes na nossa vida surgem situações muito difíceis, e podemos errar. É importante que mostremos compaixão e compreensão com as pessoas que tem feito decisões más sobre a sua própria vida ou a vida de seus filhos ou familiares. Podem-se encontrar em situações complexas devido a fatores emocionais, físicas, e econômicas, e então não é nem fácil nem claro à primeira vista como fazer a coisa justa. A misericórdia de Deus é sempre aberto para nós no sacramento da Reconciliação, e o amor da comunidade cristã deve abraçar a todos, especialmente os mais vulneráveis e feridos.

Como a vinha nas leituras hoje, as nossas vidas, os nosso corpos, e nosso mundo estão em empréstimo de Deus, e Ele espera que nós os usemos com respeito e responsabilidade. No momento de conceição, acontece algo muito além dos meros processos biológicos. Cada alma humana é criada diretamente por Deus. Isso confere grande dignidade a cada pessoa, corpo e alma, desde a conceição até a morte. Violar intencionalmente a integridade de uma vida humana qualquer é uma grave ofensa contra Deus e a humanidade. Isto inclúi o pôr fim a uma vida inocente por qualquer meio artificial (o aborto, assassinato, our eutanásia), a experimentação médica que destroi uma vida humana (como a pesquiza sobre as células estaminais embrionais), o negar alguém as necessidades essencias (como àgua e nutrimento), ou rebaixar uma pessoa por meio da tortura, escravidão, ou abuso.

As leituras deixam claro que, quando falhamos no dever de respeitar e nutrir a vida, tem consequências muito ruins. A nossa responsabilidade primária é por a nossa própria vida e as vidas da nossa família imediata. Contudo, no grau em que podemos influir outras pessoas, também somos responsáveis por o que acontece na nossa comunidade e nossos países. Se queremos que Deus abençoe as nossas famílias e nossa nação, não podemos ficar de braços cruzados ao passo que violações contra a vida humana começam a ser protegidos nas leis e costumes da nossa terra. É a responsabilidade pessoal de cada um de nós rezar e atuar para evitar e por fim à cultura da morte, especialmente as atrocidades do aborto e da eutanásia.

Estas são temas muito emocionais e perturbadores, e as estatísticas são espantosas. Aproximamente cento vinte-cinco mil bebês morrem no mundo cada dia por aborto. Isso é cerca de cinquenta milhões ao ano. Temos que voltar para Deus para ser iluminados na verdade e fortalecidos na fé, na esperança, e no amor. Com tudo isso, temos que ter confiança em Deus. Por isso quero terminar com as palavras da segunda leitura de hoje: “Irmãos, não vos inquieteis com coisa alguma, mas apresentai as vossas necessidades a Deus, em orações e súplicas, acompanhadas de ação de graças. E a paz de Deus, que ultrapassa todo o entendimento, guardará os vossos corações e pensamentos em Cristo Jesus.”

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About Matthew Green

I am a translator, origami artist/teacher, and photographer, a blogger, former philosophy professor, and I love to sing. You can see my photos on Flickr and buy prints of some of them on Fine Art America. You can find me on Instagram, Twitter (@mehjg), and in various and sundry other social media sites on the web.
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